quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Como agem nossos inimigos

Não podemos ignorar os intentos dos inimigos que querem impedir o avanço do povo de Deus. Saber como agem os inimigos constitui uma eficiente estratégia de guerra.


Texto-chave: Neemias 1:1-4; 2:11; 4:1 e 6:15.


A missão da igreja é implantar o reino de Deus na Terra, o que representa conquistar espaços até então dominados por Satanás e levar as pessoas à salvação, por uma experiência de conversão com Cristo. Cremos que "maior é o que está em nós..." (leia 1ª Jo 4:4). No entanto, não podemos ignorar os intentos dos inimigos que querem impedir o avanço do povo de Deus. Saber como agem os inimigos constitui uma eficiente estratégia de guerra. A experiência de Neemias pode servir de inspiração para nós; desafiado a realizar a obra de Deus, sofreu resistências dos inimigos, mas, prevaleceu sobre eles. O objetivo deste estudo não é exaltar as obras das trevas, mas, através da experiência de Neemias, nos alertar acerca de algumas ações do inferno contra nós e a igreja, que se assemelham às que enfrentamos hoje.
 
1) LANÇAR DESÂNIMO - Que fazem esses fracos judeus...darão cabo da obra num só dia?... (Ne 4:2)  - Pode acontecer através da intimidação:
 
 a) Pelo sentimento de fraqueza - Às vezes nosso maior inimigo somos nós mesmos. Se alimentarmos a ideia de que somos fracos, nada e ninguém nos farão acreditar que somos fortes. Agora, quando deixamos de valorizar a fraqueza, e nos apoderamos da graça e da unção de Deus que está sobre nós, somos fortalecidos em fé. (2ª Co 12:10; Jl 3:10).


 
b) Pelo Sentimento de incapacidade - Esse sentimento brota na alma e tentará nos convencer de que sempre haverá alguém melhor ou mais capacitado que nós. Quando Deus coloca uma visão ou propósito em nós, somos nós que Ele quer usar. Não fosse assim, escolheria outro. Ao olharmos pessoas escolhidas para a Sua obra, como Moisés e Davi, entendemos que Deus não está focado na "qualificação" ou "capacidade" humana, mas na "disposição" em ser usado por Ele. "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos". Você é um escolhido por Deus para frutificar. (Jo 15:16; Dt 8:17-18; Ef 6:10; Fp 4:13).
  
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2) LANÇAR CONFUSÃO - Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali. (Ne 4:8) - Pode ocorrer por meio de espírito de engano:
A confusão tem o poder de paralisar ou até mesmo dividir um povo. O Ap. Paulo já advertiu: "Não vos enganeis, as más conversações corrompem os bons costumes" (1ª Co 15:33). Isso significa que um ambiente, por melhor que seja, pode sofrer influências por aquilo que é dito pelas pessoas. Esse efeito destrutivo pode iniciar pela frustração de alguém, pela dúvida, por uma insatisfação ou por questionamentos infundados que, se não forem resolvidos o quanto antes, se tornarão nocivos à toda comunidade (Tg 3:5). Normalmente, isso não ocorre rapidamente; o processo é lento e destrutivo. Esse espírito de engano pode agir em nós ativa ou passivamente:
 
a) Ativa - quando nos deixamos ser tomados por esse espírito e passamos a falar negativamente de alguém ou de uma situação para outra pessoa, nos tornando agentes das más conversações (1ª Pe 3:10).
 
b) Passiva - quando repercutimos o que ouvimos dos outros, contaminando outras pessoas, nos tornando canais de propagação das más conversações (1ª Co 14:33; Tito 3:9).
 
3) LANÇAR O MEDO - Porque todos eles procuraram atemorizar-nos, dizendo: as tuas mãos largarão a obra e não se efetuará. (Ne 6:9) - Pode ser gerado por atitudes erradas do passado:
 
O medo pode surgir por experiências negativas passadas, que geram em nós a insegurança. A insegurança, por sua vez, impedirá que alguém dê sequência àquilo que começou a fazer, levando-o a desistir do propósito. Obstáculos serão inevitáveis, mas, nenhum deles será tão grande quanto o amor que Deus sente por nós (1ª Jo 4:18). O que vivemos no passado deve servir para nos ajudar a não cometermos os mesmos erros de antes. Se o medo gerava insegurança e nos fazia pensar em desistir (ou em nem começar) hoje, o amor de Deus deve nos levar à segurança de que Nele podemos todas as coisas e que, por Ele, temos que prosseguir. Deus quer escrever uma nova história na vida daqueles que creem no Seu poder, que não ficam paralisados pelo medo e que buscam constantemente o fortalecimento que vem do Todo-Poderoso (Fp 3:13; Ec 2:16; Pv 29:25).
 

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